terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Jeremias 8
Naquele tempo, diz o SENHOR, tirarão para fora das suas sepulturas os
ossos dos reis de Judá, e os ossos dos seus príncipes, e os ossos dos
sacerdotes, e os ossos dos profetas, e os ossos dos habitantes de
Jerusalém;
E expô-los-ão ao sol, e à lua, e a todo o exército do céu, a quem tinham
amado, e a quem tinham servido, e após quem tinham ido, e a quem tinham
buscado e diante de quem se tinham prostrado; não serão recolhidos nem
sepultados; serão como esterco sobre a face da terra.
E será escolhida antes a morte do que a vida por todos os que restarem
desta raça maligna, que ficarem em todos os lugares onde os lancei, diz o
SENHOR dos Exércitos.
Dize-lhes mais: Assim diz o SENHOR: Porventura cairão e não se tornarão a levantar?
Desviar-se-ão, e não voltarão?
Por que, pois, se desvia este povo de Jerusalém com uma apostasia tão contínua? Persiste no engano, não quer voltar.
Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa
da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira,
como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha.
Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o
grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não
conhece o juízo do SENHOR.
Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do SENHOR está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas.
Os sábios são envergonhados, espantados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria, pois, têm eles?
Portanto darei suas mulheres a outros, e os seus campos a novos
possuidores; porque desde o menor até ao maior, cada um deles se dá à
avareza; desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de
falsidade.
E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.
Porventura envergonham-se de cometerem abominação? Não; de maneira
nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto
cairão entre os que caem e tropeçarão no tempo em que eu os visitar, diz
o SENHOR.
Certamente os apanharei, diz o SENHOR; já não há uvas na vide, nem figos
na figueira, e até a folha caiu; e o que lhes dei passará deles.
Por que nos assentamos ainda? Juntai-vos e entremos nas cidades
fortificadas, e ali pereçamos; pois já o SENHOR nosso Deus nos destinou a
perecer e nos deu a beber água de fel; porquanto pecamos contra o
SENHOR.
Espera-se a paz, mas não há bem; o tempo da cura, e eis o terror.
Já desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos, toda a terra treme ao
som dos rinchos dos seus fortes; e vêm, e devoram a terra, e sua
abundância, a cidade e os que habitam nela.
Porque eis que envio entre vós serpentes e basiliscos, contra os quais não há encantamento, e vos morderão, diz o SENHOR.
Oh! se eu pudesse consolar-me na minha tristeza! O meu coração desfalece em mim.
Eis a voz do clamor da filha do meu povo de terra mui remota; não está o
SENHOR em Sião?
Não está nela o seu rei? Por que me provocaram à ira
com as suas imagens de escultura, com vaidades estranhas?
Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.
Estou quebrantado pela ferida da filha do meu povo; ando de luto; o espanto se apoderou de mim.
Porventura não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?
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